Uma árvore de ponta cabeça:
O rizona chupando a seiva no céu
e os galhos se bronzeando no fundo da Terra;
E se de repente as chaves sumissem?
Para que serviriam as fechaduras?
E se de repente o norte fosse sul?
O minúsculo a infinitude?
E se de repente tudo o que foi não é mais?
Se acordássemos sonhando?
Num dia qualquer de verão inverno
não víssemos mais dois dois,
a penas um um.
mauriceEt7&SANtos,2009
De repente a palavra que estava presa se vê livre, vôa, brinca e escorrega pelo céu da boca. De repente vejo tudo diferente e muito mais bonito. Bom te ler.
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