terça-feira, 5 de junho de 2012

outonos, cores e tentativas de colorir







Por certo não há um outono. Há muitos. E dentro de cada um, outros tantos existem; milhares talvez.

Outono outro; o segredo do ciclo oculto noutro!

Quantos cinzas e marrons. Quantas cores! Quantas cores vemos...as mesmas, mas diferentes.

Não me surpreende que o branco do Polo Ártico seja o branco da foca, que o eskimó vê diferente; o do pinguim, do gelo fofo, o do caminho dos Huskies, o que quebra, o que aguenta o onde pisar ou o não pisar; o branco da tempestade e os brancos da geada, dos icebergs e dos glaciares.

Quantos marrons vemos na mesma folha marrom de árvore e quantas folhas de árvores vemos nos mesmos marrons.

Quantos azuis de céus e quantos céus de azuis.

Quantos amarelos, marrons e laranjas nas dunas, escorpiões, areias e poeiras dos desertos.

Não me espanto ao ver estes mesmos amarelos na Amendoeira, que por sinal, nunca vi.

Na minha tela de pintura eu exatamente nada retrato.

São os desenhos, as cores e as pinceladas que colorem "alguns alguéns" em mim.


mauRICe7&tSANtos.2012

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