terça-feira, 5 de junho de 2012

outonos, cores e tentativas de colorir







Por certo não há um outono. Há muitos. E dentro de cada um, outros tantos existem; milhares talvez.

Outono outro; o segredo do ciclo oculto noutro!

Quantos cinzas e marrons. Quantas cores! Quantas cores vemos...as mesmas, mas diferentes.

Não me surpreende que o branco do Polo Ártico seja o branco da foca, que o eskimó vê diferente; o do pinguim, do gelo fofo, o do caminho dos Huskies, o que quebra, o que aguenta o onde pisar ou o não pisar; o branco da tempestade e os brancos da geada, dos icebergs e dos glaciares.

Quantos marrons vemos na mesma folha marrom de árvore e quantas folhas de árvores vemos nos mesmos marrons.

Quantos azuis de céus e quantos céus de azuis.

Quantos amarelos, marrons e laranjas nas dunas, escorpiões, areias e poeiras dos desertos.

Não me espanto ao ver estes mesmos amarelos na Amendoeira, que por sinal, nunca vi.

Na minha tela de pintura eu exatamente nada retrato.

São os desenhos, as cores e as pinceladas que colorem "alguns alguéns" em mim.


mauRICe7&tSANtos.2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

Rap ou (un)Happy 2012







Many links, few intention
There only a correction
Every one is like a brick
Trying to live so quick
They can´t look at all
There are No dreams, there are no teacher
another brick in the wall


Love hurts, love heals
I don´t care, who will
Come with me my brother
Come with me my layer
Watch yourself, body
Watch themselves, crier.


End of frontiers
End of monastries
End of quarter and dime
End of the clock and its time

You don´t see
You don´t understand
You have no exit
You have no end

Let me tell you something
Let me tell you right there
There are many everywhere
Get you ticket pour La Mer
Clear your eyes alone
Check that They all have gone



control-alt-del





Mauriceet&saNTOS,2012
                                                     

terça-feira, 8 de maio de 2012

chuva de pássaros

um bem-te-vi, bem que me chamou a atenção,
ao pousar repentinamente sob um galho escolhido, a bico, daquela magnólia.
logo seguiu-se o reclamo de uma pássaro-preto, depois, uma saíra; um veloz e cadente colibri que,
por sua vez, espantou duas sabiás-laranjeiras.
a magnólia, fixa como eu, apreensiva, via as patinhas coçarem seus galhos.
eu ali, como um pé de qualquer coisa, assistia ao cardume ornitólogo...
bem-me-vi com ares de ser um deles, despreocupado com a bolsa de valores e com o
valor da bolsa.






mauriceETsantos, 2012

plátanos

gorduchos e musculosos, erguem-se secos nesse outono marrom;
alguns filhotes, como se estivessem na primavera, ensaiam um brotar singelo e apressado...
não há sombra perfeita para um sol que também é pífio.
folhagens despencadas.
ao abraçá-los, é da sua raíz que me informo.
a terra d´água se faz tímida, nessa época de vacas e chuvas magras,
mas não esconde seus pródigos filhos e fichas enfileiradas, com em uma procissão vegetal.





pour mauriceETsantos,2012

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

amgine





mente a confunde
frente para trás de frase




...........pour mauricETtsantos

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ontologia de mim

quando eu me fiz,
ainda não existia.






...........pourmauriceetsantos,2011

povo em pé






Arvore-ser
Árvores de mim.
Há arvôres de mim.
Ah alvores de mim!



........pourmauriceetsantos,2011