segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ambulante

bymauriceet7&santos,2009




Ambulante, sou um viajador. Calejado camelot.
Passeio pelas calçadas da mente.
Valente com aguardente.
Beberagem
e tanta bobagem...querela.
Um pescador nômade,
pesco nos trilhos
e nas trilhas.
Pesco no ônibus e bato a cabeça...na janela.
Acordo intermitente e discordo imediatamente:
ectópico e anecóide.

Fizeram de minha mente um ultrassom.
Ela mentiu: não é nada daquilo. O laudo apresentou: cavidade com superfície irreconhecível mas dentro da normalidade; variações lúcidas bilaterais; rins com parênquima e contornos fisiológicos. Ausência de medos a juzante. Contudo há sinais de invariância, digo, mente sem morada: necessário comprovante de endereço. Anda pelada. A vontade por entre os cubóides, acrômios e vasos comunicantes; de um corpo só: o "não-Um". Mente com características urbana, branquígena e indígena. Ambígua. Anedótica, bem humorada e ventilada. Luz a pino:
Souls-tício.
Continuo na espera, mas não na esperança. Portanto esperanço. Moleza pequena.
Mamolengo, adormecido e como diz Pape, na alternança...na variança.



Minha variante é a que passa pelos nós urbanos, do Itaim Bibi à Ferraz de Vasconcelos, via Madalena!

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