sábado, 19 de setembro de 2009

Meu trem, meu tapete, minha mandala.


by maurice&tsantos


A minha família não é minha mãe, meu pai ou meus irmãos. Eles também o são, mas não o são sozinhos; vizinhos. A minha mandala é o cervo, a aranha, o ovo, o gelo, o rio, as árvores, as pedras, o grilo, a correnteza, o vento, a abóbora, a abóboda, o galo, a montanha, o seixo, a super nova, a velha nova, os asteróides, mongóis, tunísios, o sal, isla de la decepción, os glaciares, as torres del paine, o Francisco, a Marlene, os gnomos, fadas, a pérola, os guanacos; e neste mundo, quiça em outros, teço meu tapete que não é meu. Meu tapete, meu arco: como um aríete sou lançado nos braços das bacterias, das almofadas, dos lírios, das salamandras, alcaparras, alcatrazes; dos albatrozes, lêmures, lêndeas; dos canapés, do bolo, do rolo; da miséria me escondo pois meu tapete não voa baixo.
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