quarta-feira, 2 de novembro de 2011

amgine





mente a confunde
frente para trás de frase




...........pour mauricETtsantos

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ontologia de mim

quando eu me fiz,
ainda não existia.






...........pourmauriceetsantos,2011

povo em pé






Arvore-ser
Árvores de mim.
Há arvôres de mim.
Ah alvores de mim!



........pourmauriceetsantos,2011

domingo, 13 de março de 2011

a ","




vírgula...
sem presunção nem arrogância, é ela, sim a vírgula, que, eficientemente, congela, toca, balança, enfim, dá tom e, quase sempre, retumba o rompante, avisando ao pobre navegante, aquele argonauta estúpido, que é preciso ar para viver, que entre a expiração e a inspiração existe vírgula, posto que, por mais veloz que seja seu texto, há um silêncio, ora ou outra, onde se toma ar novamente e enchem os pulmões, cansados talvez da falação endiabrada com que ela, a vírgula, as palavras, digamos, romanceiam; experimento não usá-la, como bem não não consegui e vejo a gula vil que a vírgula impõe.





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sábado, 5 de março de 2011

A casa das onze janelas

por Maurici TF Santos, 2011
                                                                      




               
Dizem que escrevo na mente,
que escrevo diários no Japão.
Escrevo quando espero o ônibus;
na sombra da asa do avião.

Sou um passarinho...um corrupião;
minhas asas tem espelhos brancos.
Escrevo sem minhas mãos.

Vivo num mar de sargaços,
Num palácio de pintura.
Escrevo lento; gravuras
nos papéis almaços; nas marcas d´água pura.

Escrevo lendo meus sete umbigos,
Nos quartos de minha cama.
Meus quartos são ao todo onze;
São tantos que perdi a conta.

Minhas tintas são de janela,
elas todas medem onze:
uma é de aquarela
e as outras cheiram bronze.

Minhas janelas são de todas onze;
Meus quintais são de um só.
Minha esquina se vê de longe;
os meus poemas dão um nó.

Minha casa tem goteiras
que um dia se chamam solidão;
vejo o sol 
na asa do avião.

Cada casa tem seu canto.
Cada canto tem seus dez.
Todo dez não é dez perfeito,
se a cada dez lhe falte um.

Lá estão meus onze cantos,
onde sou onze janelas.
Por elas vejo meu mundo.
Meu canto no mundo; sobrancelhas.

Meus cantos são de respiração,
São sete onzes e quatro setes;
são quartos de onze curvas.
Uso luvas de imaginação

Nas cúspides das janelas,
Há cortinas de seda pura.
Minhas imagens não são imagens
e minhas ruas são falsas ruas.



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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Árvores tem alma?


Imagino que sim, caso contrário como nós a entenderíamos e elas a nós? Perguntaram-me certa vez de onde vem a alma: a minha respondeu "...de onde ela foi". Alma vem da luz e volta para onde há aconchego. Por isso temos sensação de descanso e acolhimento quando estamos conectados nela ... ou melhor, quando (re)lembramos dela.
Será que só os humanos possuem alma?
Se sim, por que os indígenas expressam sentidos às almas das criaturas e árvores como as deles próprios?
O que será que eles conversam entre "si" que não conseguimos entender?

Alguma árvore já conversou com você?

Maurici 


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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Quem sabe...




árvores tem alma?



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